Essa técnica é funcional tanto no diagnóstico como no tratamento psicopedagógico. A técnica em questão consiste em colocar sobre a mesa: papel sulfite, lápis preto, apontador, borracha, giz de cera, canetas hidrográficas e lápis de cor, para que o sujeito use o material de sua preferência.
A seguir pede-se ao sujeito que faça um rabisco qualquer no papel e esclarece-se a ele que o terapeuta vai continuar o seu rabisco (com um marcador diferente) e que ambos vão construir algo até que o examinando considere executada a tarefa.
Em seguida, solicita-se ao sujeito que pergunte com o que se parece o desenho. Partir desse momento inicia-se o inquérito, sempre argumentando e contra argumentando com o sujeito.
Essa técnica tem como objetivos:
- obter dados a respeito do significado do desenho realizado e seus significantes para o processo de aprendizagem;
- verificar os pontos de desequilíbrio no sujeito, que expliquem o processo de recalque do pensar (bloqueios cognitivos);
- obter indicadores de uma problemática orgânica ou emocional que desorganiza o pensamento, a fim de processar os devidos encaminhamentos.
FONTE
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/diagnostico/10325
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