domingo, 13 de janeiro de 2019

Técnica do "EU" Ideal e Real


Em todo diagnóstico psicopedagógico, o avaliador deve direcionar suas conclusões no sentido de separar o que é causado pela escola, pela família e o que é do próprio sujeito, como elementos orgânicos e/ou da interação dos grupos anteriores, ficando depositário das deficiências e "atrapado" para o conhecimento. 

Essa técnica tem como objetivos:
 
- levantar os aspectos afetivo-cognitivos que impedem a aprendizagem que são pertinentes ao próprio sujeito;   

- detectar por meio da projeção no desenho como este se percebe, subsidiando a confirmação de hipótese e delineando o trabalho de tratamento; 

- verificar a quantidade de afeto que o sujeito despende a si mesmo, na questão do amor próprio, aceitação ou rejeição; 

- analisar o desenho do ponto de vista cognitivo (maturacional), correspondente à realidade e motor. 

Para a execução dessa técnica utiliza-se papel sulfite, lápis preto, borracha, régua, apontador (os materiais deverão estar dispostos sobre a mesa). 

A aplicação da mesma constará de quatro momentos: 

1º Momento: elaboração do desenho pelo sujeito. Dá-se a seguinte consigna: "gostaria que você me mostrasse, desenhando, como gostaria de ser." 

2º Momento: Solicita-se que fale sobre o desenho. O aplicador deve explorar ao máximo, utilizando-se de questionamentos (todo relato deve ser anotado). 

3º Momento: "agora, gostaria que você desenhasse como você é.". 
4º Momento: Tem-se o mesmo procedimento do segundo momento. 

Toda dinâmica deve ser anotada. A avaliação deve ser feita direcionada pelos objetivos e levando-se em conta outros aspectos emergentes.


FONTE
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/diagnostico/10325


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