Em todo diagnóstico psicopedagógico, o avaliador deve direcionar suas conclusões no sentido de separar o que é causado pela escola, pela família e o que é do próprio sujeito, como elementos orgânicos e/ou da interação dos grupos anteriores, ficando depositário das deficiências e "atrapado" para o conhecimento.
Essa técnica tem como objetivos:
- levantar os aspectos afetivo-cognitivos que impedem a aprendizagem que são pertinentes ao próprio sujeito;
- detectar por meio da projeção no desenho como este se percebe, subsidiando a confirmação de hipótese e delineando o trabalho de tratamento;
- verificar a quantidade de afeto que o sujeito despende a si mesmo, na questão do amor próprio, aceitação ou rejeição;
- analisar o desenho do ponto de vista cognitivo (maturacional), correspondente à realidade e motor.
Para a execução dessa técnica utiliza-se papel sulfite, lápis preto, borracha, régua, apontador (os materiais deverão estar dispostos sobre a mesa).
A aplicação da mesma constará de quatro momentos:
1º Momento: elaboração do desenho pelo sujeito. Dá-se a seguinte consigna: "gostaria que você me mostrasse, desenhando, como gostaria de ser."
2º Momento: Solicita-se que fale sobre o desenho. O aplicador deve explorar ao máximo, utilizando-se de questionamentos (todo relato deve ser anotado).
3º Momento: "agora, gostaria que você desenhasse como você é.".
4º Momento: Tem-se o mesmo procedimento do segundo momento.
Toda dinâmica deve ser anotada. A avaliação deve ser feita direcionada pelos objetivos e levando-se em conta outros aspectos emergentes.
FONTE
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/diagnostico/10325
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