domingo, 17 de julho de 2016

História do Cinema



Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.

Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. 

Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.

No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.

Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.

Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.

O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.

A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.

Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafosfigurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.


Fontes:


COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
http://www.infoescola.com/cinema/historia-do-cinema/

Relação entre Cinema e Educação





O cinema constitui-se em um dos variados modos de expressão cultural da sociedade industrial e tecnológica contemporânea. A relação entre cinema e educação, seja no contexto da educação escolar ou da educação informal, é parte da própria história do cinema. Desde os primórdios das produções cinematográficas, produtores e diretores de cinema o consideravam como uma poderosa ferramenta para instrução, educação e reflexão humanas.

Cabe ressaltar que a relação entre cinema e conhecimento excede o campo da educação formal. O cinema em relação ao conhecimento pode ser localizado no campo da imagem e da edição das imagens, em primeiro lugar, mas também envolvendo outros elementos como o som. Considerando-se a variedade de saberes apresentados nos filmes, é possível transcender a simples utilização do cinema como estímulo audiovisual ou como uma ilustração da realidade. Deve-se trazer para o campo da educação e da didática a reflexão e a investigação sobre como os filmes, as imagens e os estímulos audiovisuais educam as pessoas e influenciam seu imaginário. Para isso deve-se partir de uma análise sob um enfoque sócio-cultural para se construir uma didática que identifique e discuta as questões ideológicas e mercadológicas que envolvem produções culturais como o cinema.

A utilização do cinema como veículo e ferramenta de ensino-aprendizagem oportuniza enfocar os aspectos culturais, históricos, literários e políticos, proporcionando uma visão integral do cinema enquanto mídia educativa. A inserção de novas estratégias de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem é primordial para a inovação pedagógica e a adequação às mudanças sociais com a finalidade de proporcionar uma formação integral aos cidadãos. Nesse contexto o cinema se torna uma ferramenta educativa cheia de potencialidades ao constituir-se em um meio de contribui para a mudança social. Ao ser percebido como uma mídia educacional o cinema tem a possibilidade de inserir-se na sala de aula de forma promissora.

Para haver sinergia entre cinema e educação deve-se realizar uma análise correta da mensagem cinematográfica aliada ao contexto educativo. O professor deve auxiliar o aluno funcionando como elo entre o que o cinema proporciona e o conjunto de conhecimentos a serem construídos na relação de aprendizagem.


É comum alguns educadores denominarem "educativo" apenas os filmes cuja temática tem relação direta com os conteúdos e capacidades desenvolvidas no contexto escolar, considerando importante que tenham intenções formativas e didáticas bem definidas. Também é comum a utilização do termo "filme educativo" relacionado a filmes instrucionais, que tem a finalidade de assessorar ou suprir parcial ou totalmente a função desempenhada pelo professor. Essas duas situações constituem um reducionismo que limita a utilização do cinema como instrumento didático-pedagógico. Qualquer filme retrata o pensamento e a criação humana em um determinado modelo social e momento histórico, e portanto, educa a quem o assiste, gerando uma reflexão e uma impressão sobre o mundo.



O cinema, enquanto mídia educativa possui grande potencial pedagógico uma vez que é muito mais fácil, tanto para uma criança, quanto para um adulto, absorver informações advindas de estímulos audiovisuais. O filme auxilia o professor a romper com o modelo tradicional de aula baseada na explanação, podendo servir tanto para expor conteúdos quanto para ilustrar conceitos e demonstrar experiências.



Fonte: http://www.infoescola.com/pedagogia/relacao-entre-cinema-e-educacao/

Como funciona a TV a cabo


O primeiro objetivo da TV a cabo era o de difundir a televisão para distâncias mais remotas, mas a ideia se expandiu. A TV por assinatura passou a ser um investimento importante para aumentar a diversidade de canais disponíveis para o telespectador.
A TV a cabo teve origem nos Estados Unidos, quando moradores da Pensilvânia possuíam dificuldades de receber o sinal de televisão e instalaram antenas no alto dos vales e estenderam cabos até suas casas. A solução foi o início de um sistema que seria utilizado, a princípio, para abastecer os moradores de regiões afastadas dos sinais de emissoras abertas, mas que com o tempo começou a ser utilizado para incluir programação extra aos assinantes que desejassem obter o serviço.No Brasil, o caso foi o mesmo. Os sinais transmitidos das capitais não conseguiam ir muito longe, nem às cidades que se encontravam no meio das serras. O sistema progrediu tanto que, atualmente, não só é usado para transmitir programação de emissoras fechadas como estimulou a criação de TVs locais e comunitárias, já que a infraestrutura necessária para a montagem é bem menor.
Moradores distantes da torre de transmissão instalaram antenas no alto dos morros para trazer em casa o sinal através do cabo. (Foto: Reprodução/Osmar Castro)

Para captar e retransmitir o sinal por cabo, uma central técnica equipada com antenas via satélite e outras para receber as ondas terrestres reúne os canais e distribui através da rede de cabos aos domicílios. No início, os cabos usados eram os chamados “coaxiais” e conforme a distância que precisassem ir deixariam perder gradualmente o sinal que carregavam. Para solucionar o problema, os engenheiros responsáveis tinham que colocar incontáveis amplificadores pelo caminho e manter a qualidade de som e imagem que distribuíam.
Com o surgimento da fibra óptica, as empresas de TV a cabo puderam reduzir bastante o número de amplificadores, melhorar ainda mais a estabilidade do serviço, aumentar a oferta de canais, e ainda agregar outras funcionalidades aos assinantes como o pay-per-view e o acesso à Internet.
Além disso, hoje estamos vivendo uma fase de migração para o sistema de televisão digital. A novidade vem sendo implantada pelas operadoras de TV por assinatura e foi capaz não só de melhorar ainda mais a qualidade do sinal, como também de ampliar vertiginosamente a capacidade de suportar mais canais na mesma faixa de frequência. A tecnologia da compressão de áudio e vídeo multiplicou as opções de transmissão pelas programadoras e pelas emissoras.
A TV digital também serviu para aprimorar a segurança do sistema. Surgiram os canais codificados, guardados dos espectadores por exibirem conteúdo impróprio ou simplesmente como medida antipirataria, só sendo liberado com um código correto.
A TV digital vem crescendo no país e é realidade faz tempo nas operadoras de TV por assinatura (Foto: Reprodução/Rede Globo)
Na contramão do avanço da televisão digital, o sistema MMDS, semelhante ao usado pela TV aberta convencional, vem sofrendo a extinção na maior parte das cidades que usam sua cobertura. O MMDS é um sistema utilizado por operadoras de TV por assinatura que emite micro-ondas para levar o conteúdo analógico ou digital às casas dos espectadores. O retrocesso do sistema acontece por conta de um impasse: a mesma faixa de frequência que o MMDS ocupa é a destinada ao uso da tecnologia 4G no Brasil.
Fontes:http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/05/como-funciona-tv-cabo.html

História do Videogame


Videogame 
Videogame ou game é uma disputa competitiva, executada no formato de um jogo eletrônico. O jogador permanece diante de um veículo que transmite as imagens do confronto lúdico, quase sempre uma TV ou o dispositivo de um computador. Normalmente estende-se este termo também para definir o suporte no qual os games são processados, conhecido como console.
Ao que parece, o físico William Higinbotham, integrante do projeto Manhattan, responsável pela produção da primeira bomba atômica, foi o criador do Videogame, em 1958, mas inconsciente da importância de sua obra-prima ele não se preocupou em patenteá-la, portanto não foi oficialmente considerado seu artífice.

No auge da Guerra Fria, ele elaborou um mecanismo que incrementasse o número de visitantes do Brookhaven National Laboratories, sediado em Nova York, pois o governo norte-americano tinha como intenção exibir seu potencial nuclear diante de seu povo. Desta forma ele produziu um jogo de tênis com apenas dois traços primitivos e uma bola, batizando-o de Tennis Programming ou Tennis for Two, exposto em uma tela de 15 polegadas e projetado para ser processado em um computador analógico.

Tennis for Two recurso utilizado por William o surpreendeu, pois lhe garantiu um êxito sem igual; mas nem este surpreendente retorno foi suficiente para que ele decidisse patentear seu invento e comercializá-lo. Assim, ficou célebre apenas como um dos criadores da bomba atômica, e a lembrança de sua participação na criação dos videogames tornou-se quase nula.
Do primitivo videogame de Higinbotham, o game evoluiu da simulação de jogos convencionais, tais como os de damas e xadrez, para disputas e confrontos expositivos.

Em 1966, o engenheiro eletrônico Ralph Baer, alemão refugiado nos Estados Unidos durante aSegunda Guerra Mundial, considerado hoje o pai dos consoles de games, vislumbrou a oportunidade de criar um equipamento que processasse jogos eletrônicos por meio de sua veiculação na televisão, com poucos recursos financeiros.

Isto ocorreu quando Baer trabalhava para a Sander Associates. Contando com a contribuição de seus amigos e companheiros de trabalho, o primeiro fruto de suas experiências foi o ‘chasing game’, elaborado em 1967, um rústico game de Ping Pong, no qual duas figuras no formato quadrado podiam ser manuseadas pelo competidor, e assim deslocadas ao longo da tela.

Seu inventor o patenteou logo em seguida e, um ano depois, expôs o primeiro modelo do videogame, designado de Brown Box, o qual consistia de disputas de futebol, vôlei e tiro. Portanto, não foi o modelo Atari o primeiro game a ser comercializado no mercado de videogames, mas sim este ancestral dos games.

A Magnavox, uma filial da Philips sediada na Holanda, imediatamente se dispôs a lançar para o público consumidor o primeiro console de videogame, intitulado Odyssey 100. Deste primeiro console aos Nintendos, PlayStations e Xbox de hoje, este filão produtivo converteu-se, em princípios do século XXI, em uma empresa extremamente rendosa, captando assim investimentos de monta, que lhe permitem competir com a esfera cinematográfica e até mesmo transcender seus lucros.


Fontes


http://pt.wikipedia.org/wiki/Videogame
http://pt.wikipedia.org/wiki/Console_de_videogame

http://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-videogame/