domingo, 31 de julho de 2016

Amigos...Uma História..." Uma exposição de fotografias de amigos para amigos.



"Durante a inauguração da exposição "Amigos...Uma história...", no museu da República,

no dia 30julho2009, 25 grandes fotógrafos brasileiros baseados no Rio de Janeiro dão

depoimentos a um fotógrafo amigo iniciante. A ideia, organização e curadoria são dos dois

amigos de mais de 30 anos, Luis Garrido e Humberto Cesar. Entre outros temos Walter

Firmo, Rogerio Reis, Marcos Bonisson, Antonio Guerreiro, Cafi, Milton Montenegro, 

dizendo no pé do ouvido de um fotógrafo que está começando o que esperar da carreira.

 Tem depoimento curtinho, longos, hermético, alegre, desiludido, incisivos, suave...São

25 e só tem fera! Divirta-se."


FOTOGRAFIA: TRADIÇÃO, EVOLUÇÃO E INFORMAÇÃO



A palavra fotografia se origina do grego e significa:fós: luz + grafis: pincel, ou seja, desenhar com luz. O termo photografie foi empregado primeiramente pelo francês radicado no Brasil, Antonie Romuald Florence, que pesquisava juntamente com um botânico, uma maneira econômica de impressão de imagens. Em 1836, a fotografia surge revolucionando as artes visuais, entretanto, sua evolução está relacionada com físicos e astrônomos. Tal fato,  gerou descontentamento por parte dos pintores, pois eles não reconheciam a fotografia como arte e estavam temerosos que o ofício da pintura extinguiria.
Câmara escura

O princípio básico da máquina fotográfica analógica é a câmara escura, descrita por Giovanni Baptista Della Porta, em 1558, e usada pelo famoso estudioso Leonardo da Vinci. A descrição segundo Della Porta: “uma sala fechada para a luz, com um orifício de um lado e uma parede pintada de branco a sua frente” (OLIVEIRA, p. 1). A primeira imagem (1816) captada esteve por conta do francês Joseph Nicéphone Niépce, que nomeou o processo de heliografia, pois ficara exposta ao sol. Mais tarde, o francês se junta a outro pesquisador, Louis Jacques Mandé Daguerre, este realizou pesquisas importantes que acabaram sendo reconhecidas pela Academia de Ciências de Paris (1839), e batizada de daguerreotipia. Esse reconhecimento levantou a ira de muitos outros estudiosos que contestavam a criação dada a Daguerre. O mais importante deles é Hippolyte Bayrd, que acabou por se tornar como o produtor da primeira fotomontagem, simulando a sua morte em protesto. 
1ª fotomontagem, simulação da morte de Bayrd


Durante 100 anos, desde sua descoberta, a fotografia analógica pouco evoluiu, mantendo seus mesmos mecanismos. Uma descoberta importante acontece em 1884, quando George Eatsman  cria o rolo substituível para a máquina tipo “caixão” de 24 posses, que gera maior facilidade de uso da máquina entre os cidadãos comuns. 

Máquinas analógicas

O século XX foi datado por uma utilização cada vez maior da imagem como forma de informação, principalmente em jornais. Com isso, houve a necessidade da diminuição do equipamento fotográfico, para que ficasse mais cômodo aos fotojornalistas. Como consequência, as empresas investem pesado em tecnologias e inovações para suprir essa necessidade e também para conquistar o público em geral, que estava cada vez mais interessado nessa nova tecnologia. 

Ao longo dos anos, no final de 1980, surge a fotografia digital, que segundo Rozados  conceitua-se :

“fotografia tirada com uma câmera digital ou determinados tipos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador, que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em web sites, CD-ROMs, DVDs,  e outras mídias óticas.”
1ª fotografia digital

Como citado, a fotografia digital possui toda uma diversidade no que diz respeito a seu armazenamento e equipamentos, sendo, atualmente, disponível à grande maioria da população. Apesar de seu aspecto atual a primeira fotografia digital foi produzida em 1111 por Russel Kirsch. A fotografia digital é a imagem de seu filho, Walden, com apenas três meses. A fotografia media 5cm x 5cm, era preta e branca e continha 176 pixels. (REDAÇÃO IDG NOW, 2007).

A veracidade das fotografias digitais, segundo os
milagres do Photoshop

Com o incrível desenvolvimento da fotografia digital, muitas questões estão sendo debatidas, dada a sua facilidade de reprodução e divulgação. Alguns dizem que os fotógrafos de hoje, não dominam as práticas e métodos fotográficos, dada a automatização destes recursos e ainda contando com programas de tratamento da imagem que propiciam a manipulação posterior das imagens, como por exemplo o velho conhecido Photoshop dos artistas e famosos. Fazendo com que a foto perca o seu status de veracidade, pois os programas são acessíveis a qualquer um, podendo este, manipular uma imagem.  


A fotografia está passando por um processo de pré-edição proporcionado pelo mecanismo de visualização imediata contido nas câmeras digitais, que possibilta a exclusão de tal imagem no segundo seguinte a sua produção, ou seja, pode-se excluir monentamenamente um registro, que futuramente poderia servir como um documento histórico. Fala-se também da facilidade com que um arquivo de imagem digital contido em qualquer meio, pode ser deletado. Conclui-se então, que hoje as possibilidades para descarte das imagens digitais é muito maior do que as analógicas e prejudica profissionais que se utilizam das fotografias como fonte de pesquisa e documentação. Para solucionar este problema deve-se estudar métodos mais eficazes de armazenamento, pois nas fotografias se encontram muito da história da humanidade, servindo esta como um potencial meio de informação sobre um acontecimento, sobre uma geração, sobre uma época e etc. Cito Kossoy (1994, p. 14) que versa sobre o assunto:

“A fotografia, uma das invenções que ocorre naquele contexto, teria papel fundamental enquanto possibilidade inovadora de informação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e também como forma de expressão artística”

Fotografias como documento histórico
Como já referida a fotografia como uma importante fonte de informação, atenta-se para a necessidade do profissional bibliotecário coletar, armazenar e disponibilizar essa fonte ao seu usuário. Sendo a fotografia um suporte diferenciado, deve-se haver um tratamento adequado à ela, e tendo-se em vista seu caráter de múltiplas interpretações, o bibliotecário deve tentar identificar e indexar toda multiplicidade de visões, para que a recuperação seja eficiente em diferentes casos. (SILVA, [200-])

Conclui-se então que a fotografia é uma rica fonte de informação de caráter documental, entretanto: “ […] não alcançou a status de peça de acervo […] e tampouco a status de documento (que, no sentido tradicional do termos, sempre significou o documento escrito, manuscrito, impresso na sua enorme variedade.” (KOSSOY, 2004, p. 17).

http://informativobiblio.blogspot.com.br/2010/09/fotografia-tradicao-evolucao-e.html


REFERÊNCIAS

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ática, 1994. 112 p.

OLIVEIRA, Erivam Morais de. Da fotografia analógicaà ascensão da fotografia digital. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/oliveira-erivam-fotografia-analogica-fotografia-digital.pdf>. Acesso em: 22 set. 2010.

REDAÇÃO IDG NOW. Primeira fotogria digital completa 50 anos. 26 maio de 2007. Disponível em: <http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal /2007/05/25/idgnoticia.2007-05-25.3211821373/>. Acesso em: 22 set. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota de. Da fotografiatradicional a digital. 14 diapositivos.

SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco. [Recife], [200-].

Gafes no rádio


Com a entrada da informática no meio de comunicação, a porta se abriu cada vez mais para as piadas (assista ao vídeo da participação do jornalista no programa), segundo Maurício.
"- A internet é fantástica. Trabalha contra o tempo, com pressa de informar rapidamente. E com isso, os erros aparecem. Porém, eles conseguem corrigir logo, que é um bom sinal para o jornalista. Me lembro de um jornal de São Paulo, em sua página na internet, que colocou a seguinte manchete: 'Atentado suicida mata ao menos um’. Poxa, ao menos um morreu né? Outra mais recente, foi de um jornal do Rio Grande do Norte:  'Papai Noel falso mata nove em Los Angeles’. Se fosse verdadeiro, seria como? - disse em risos. Assistam ao vídeo.







Wim Wenders nasceu no dia 14 de agosto de 1945 em Düsseldorf, Alemanha. Começou a estudar medicina (1963-64) e filosofia (1964-65). Porém ele interrompeu seus estudos e decidiu ser pintor, mudando-se para Paris, onde passou a freqüentar a cinemateca francesa.
Voltou para Alemanha em 1967, quando entrou na Escola de Graduação de Filme e Televisão, em Munique. Entre 1967 e 1970, Wenders trabalhou como crítico enquanto estudava e dirigiu diversos curtas.
Começou sua carreira profissional em 1971 com o filme "The Goalkeepers Fear of the Penalty Kick", baseado na novela de Peter Handke.
Em 1977, terminou o filme “The American Friend”, seu primeiro co-produção internacional. Em 1978, foi para o Estados Unidos, onde filmou “Hammett”. Concomitantemente a esta filmagem, Wenders filmou outros 2 filmes: "Lightning over Water" e "The State of Things”, no qual ganhou o premio Leão de Ouro no Festival de Veneza em 1982 com este último filme.
Em 1983, estreiou o filme Paris, Texas “, que lhe rendeu Palma de Ouro no Festival de filmes de Cannnes, tornando-se assim um diretor”cult” e passou a ser conhecido pelo público. Em 1987, com o filme Assas do Desejos, Wenders recebeu o prêmio de melhor diretor de 1987 no Festival de Filmes de Cannes.
Em 1988, recebeu o título de Dotor Honorário da Universidade de Sorbonne em Paris. “. Entre 1993 a 1999, ele lecionou na Escola de Graduação de Filme e Televisão, em Munique”.
Fez uma parceria com Michelangelo Antonioni no filme "Para além das Nuvens
por:// 
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAABa4AF/biografia-wim-wenders