quinta-feira, 2 de junho de 2016

Condottiere


Condotiero[1] (em italianocondottiere; pl. condottieri) era um mercenário que controlava uma milícia, sobre a qual tinha comando ilimitado, e estabelecia contratos com qualquer Estado interessado em seus serviços. Entre o século XV e o XVI, as chamadasCompanhias livres formaram verdadeiras escolas de guerra, que realizaram grandes progressos em termos de estratégias e táticasmilitares. A maioria dos condotieros era italiana, mas não faltaram exemplos alemãesingleses e de outros países europeus.
O nome condotiero vem de condotta (termo derivado do latim conducere, "conduzir"), que era o contrato estabelecido com um determinado governo, de modo que essas Grandes Compagnies servissem como suas tropas mercenárias. Os condotieros surgiram em razão das rivalidades e constantes conflitos entre as cidades italianas. A partir da Idade Média até os séculos XIV e XV), eram frequentes os contratos com governos das cidades-estado, especialmente na Toscana, na Romanha, no Vêneto e na Úmbria. Como muitas dessas cidades proibiam seus cidadãos de pegar em armas, a solução era recorrer a mercenários que, a despeito dos contratos firmados, não hesitavam em trocar de lado, se o inimigo oferecesse maior soldo.
[1]s. m. || aportuguesamento do ital. condottiere: Rebento pojante da linha... dos condotieros. (Ric. Jorge, Passadas de Erradio, p. VII.).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Condotiero
O Condotiero, desenho de Leonardo da Vinci



Georg Lukács - filósofo húngaro

Georg Lukács - filósofo húngaro 

(Pensador associaria a crítica da estética literária às correntes marxistas da filosofia)

No dia 5 de junho de 1971, morre em Budapeste o filósofo, escritor e crítico literário marxista Georg Lukács. Influenciou como poucos o pensamento comunista da primeira metade do século XX e contribuiu para a formulação de um sistema marxista de estética que se opunha ao controle político dos artistas. Defendeu o humanismo e a elaboração de conceitos novos para a teoria de Marx sobre a alienação dentro da sociedade industrial. Suas obras O que é marxismo ortodoxo? eA mudança de função do materialismo histórico demonstram sua abordagem criativa e independente da teoria marxista.

Nascido em uma rica família judaica no dia 13 de abril de 1885, Lukács leu Marx ainda no colégio. À época, contudo, ainda estava mais influenciado por Soren Kierkegaard e Max Weber. Pouco impressionado com a maioria dos teóricos da Segunda Internacional, como Karl Kautsky, passou a exaltar a obra de Rosa Luxemburgo. No decorrer da Revolução Bolchevique, ingressou no Partido Comunista Húngaro. Lukács serviu como Comissário para a Cultura e Educação durante o regime de Bela Kun, e, em 1919, com o início do terror branco do almirante Horty, passou a ser perseguido.
Lukács fugiu para Viena, onde morou por dez anos. Lá edita a revista Kommunismus, que, por um bom tempo, tornou-se o foco das correntes de ultra-esquerda da 3ª Internacional. Em seu livro História e Consciência de Classe (1923), lançou as bases para os princípios de sua crítica literária, onde ligava o desenvolvimento da forma na arte com a história da luta de classes. Nesse volume, expõe um conceito histórico da teoria de reificação, chamado de fetichismo da mercadoria em O Capital de Marx.
Trata-se de um processo histórico inerente às sociedades capitalistas, caracterizado por uma transformação experimentada pela atividade produtiva, pelas relações sociais e pela própria subjetividade humana. Esta é sujeita e identificada cada vez mais com o caráter inanimado, quantitativo e automático dos objetos ou mercadorias circulantes no mercado.
Viveu em Berlim de 1929 a 1933, salvo um breve período no qual frequentou o Instituto Marx-Engels de Moscou. Após esses anos, retornou à capital da União Soviética para ingressar no Instituto de Filosofia. Volta para a Hungria em  1945, tornando-se membro do parlamento e professor de estética e de filosofia da cultura na Universidade de Budapeste.
Em 1956, já era ministro da Cultura no governo de Imre Nagy. Preso e deportado para a Romênia, teve permissão para regressar a seu país apenas em 1957, onde, sem seu antigo poder e status, dedicou-se à produção de trabalhos filosóficos e críticos no campo da estética e da teoria literária.
Lukács é o precursor dos estudos sociológicos sobre a literatura romanesca. Soube adotar uma perspectiva que coloca a obra de arte em seu contexto social e histórico. Foi igualmente um feroz defensor do realismo na literatura, repudiando notadamente o modernismo encarnado por autores como Kafka, Joyce ou Beckett.
Em seus últimos anos, renegou muitos pontos de vista presentes em seus textos iniciais, o que serviu de alicerce para escritores como Theodor Adorno e Erich Fromm. Estes não só rejeitaram a versão stalinista do marxismo como se afastaram dos princípios centrais de Marx. Chocava-se muitas vezes com Jean-Paul Sartre e outros que combinavam marxismo com psicanálise, estruturalismo e outras correntes filosóficas intrinsecamente incompatíveis com o marxismo.
Lukács escreveu mais de 30 livros e centenas de ensaios e conferências. São outras obras suasAlma e Forma (1911), O Romance Histórico (1955), e livros sobre Goethe, Hegel, Lenin, Marxismo e estética. Em seu Destruição da Razão, lançou um furioso ataque a Martin Heidegger, devido a sua proximidade com o nazismo, e a toda a corrente do irracionalismo, dominante nos anos pré-guerra.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/22250/hoje+na+historia+1971+-+morre+o+filosofo+hungaro+georg+lukacs.shtml

Ver mais em:
http://www.ufscar.br/~semppgfil/wp-content/uploads/2012/05/brunomendes1.pdf

SÓCRATES



SÓCRATES
Sócrates: um dos mais importantes filósofos da antiguidade

Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.

Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.

Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.

Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.

Algumas frases e pensamentos atribuídos ao filósofo Sócrates:


- A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.

- A palavra é o fio de ouro do pensamento.

- Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

- É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.

- Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.

- A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.

- O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.

- Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.

- Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.

- Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.

- O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.

- A verdade não está com os homens, mas entre os homens.

- Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.

- Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.

- Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.

- Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.

- Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/