segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017




Filme: “O ÒLEO DE LORENZO” do diretor: 
George Miller (drama) 1992. 
Acreditamos ser o melhor exemplo acerca das formas de pesquisa investigativa. Observe a diferença entre a linguagem popular e científica, os conceitos de hipótese, testagem e métodos. 

Este filme é imperdível!  


Ideologia Depoimento do filósofo Paulo Ghiraldelli.

 Ideologia Depoimento do filósofo Paulo Ghiraldelli.  
em:<http://youtu.be/DvU5nN-wP0Q > 
Busque assistir outros vídeos para complementar sua leitura sobre o tema. 
A ideologia é um tema bastante complexo e que merece toda a atenção do estudante.  


Formas de conhecimento: ciência, senso comum e ideologias





Música  “Bom  onselho” de Chico Buarque.  
Disponível em: http://letras.mus.br/chico-buarque/85939/.  

Faça uma pesquisa no dicionário e em outras fontes sobre "Senso Comum". Depois, busque reconhecer algumas ideias que fazem parte do senso comum. Lembre-se que no universo acadêmico você também encontrará ideias que fazem parte do senso comum. Qualquer afirmativa em um trabalho acadêmico deverá ter comprovação científica; por isso, é fundamental citarmos as fontes de toda e qualquer pesquisa. 

A pesquisa na educação


 A pesquisa na educação.  
O entrevistado, Pedro Demo, é PhD em Sociologia e professor da UnB, e defende a prática da pesquisa científica desde os anos iniciais. É interessante buscarmos a nossa formação enquanto professores, mas também incentivar, de forma adequada, um posicionamento investigativo de nossos alunos, independente da idade.  

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Psicopedagogia Institucional: Avaliação Psicopedagógica (Aulas de 01 até 10)

Aula 01
A que se dedica a psicopedagogia institucional


Aula 02O contexto escolar na psicopedagogia Institucional

Aula 03A figura do psicopedagogo na instituição escolar
Aula 04As diferentes abordagens psicopedagógicas focando o diagnóstico e a intervenção

Aula 05O psicodrama na escola

Aula 06Como trabalhar com grupo operativo

Aula 07
A abordagem da epistemologia convergente




Aula 08
A abordagem da teoria sistêmica



Aula 09
Dinâmica de grupo


Aula 10
Avaliação e investigação psicopedagógica na instituição escolar

ESCOLA É...



Escola é... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas de aula, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, gente que estuda, gente que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comporta como colega, como amigo. Nada de ilha cercada de gente por todos os lados. Nada de ser como tijolo, que forma parede indiferente, frio, só. importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, lógico... em uma escola assim vai ser fácil estudar, crescer, fazer amigos, educar e ser feliz.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O que é Etnografia:

Etnografia é o estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc., como também das manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) + graphe (escrita).
A etnografia estuda e revela os costumes, as crenças e as tradições de uma sociedade, que são transmitidas de geração em geração e que permitem a continuidade de uma determinada cultura ou de um sistema social.
Etnografia é inerente a qualquer aspecto da Antropologia Cultural, que estuda os processos da interação social: os conhecimentos, as ideias, técnicas, habilidades, normas de comportamento e hábitos adquiridos na vida social de um povo.
A Etnografia é também parte ou disciplina integrante da etnologia, que se ocupa com o estudo descritivo, classificatório e comparativo da cultura material, ou seja, dos artefatos encontrados nas diversas sociedades.
A pesquisa etnográfica tem bases antropológicas ou etnográficas, baseia-se na observação e levantamento de hipóteses, onde o etnólogo procura descrever o que, na sua visão, ou seja, na sua interpretação, está ocorrendo no contexto pesquisado. Uma das características da Etnografia é a presença física do pesquisador e a observação in loco.


Etnografia virtual

Etnografia virtual é a metodologia de pesquisa que busca a coleta de dados através do ambiente virtual, utilizando os diversos materiais disponíveis na rede. É uma tendência para todos que buscam novos processos de pesquisa e aprendizagem.
A etnografia virtual permite que se obtenham algumas respostas às questões levantadas. O pesquisador pode fazer uma análise, interpretar e observar uma comunidade, mesmo que seja no ciberespaço. É um complemento metodológico para diversos estudos.

Fontes: https://www.significados.com.br/etnografia/

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Conhecimento "a priori" e "a posteriori"


A priori é uma expressão usada para fazer referência a um princípio anterior à experiênciaA priori é uma locução adverbial da língua latina, que não se encontra no dicionário da língua portuguesa, mas é muito usada para indicar “aquilo que vem antes de”. Ex.: Sobre a vitória nas eleições, a priori, não é possível tirar conclusões.
Ao contrário de "a priori", a expressão latina "a posteriori", faz referência a um raciocínio em que se remonta do efeito à causa.
A priori em Filosofia
Em Filosofia, a locução a priori faz referência ao conhecimento adquirido sem contar com a experiência, que se adquire mediante a dedução.
A investigação do homem em torno do conhecimento é antiga. Várias teorias filosóficas tentam desvendar os problemas.
Para René Descartes, a razão é uma faculdade independente da experiência e sim por um conhecimento inato, a priori, onde se limita a um juízo puramente analítico, como em sua frase “Penso, logo existo”.
O racionalismo aceita a existência das verdades inatas e as verdades “a priori”. Kant realizou uma síntese de racionalismo e empirismo, ao manter com referência de todo o conhecimento o dado na experiência e a afirmar ao mesmo tempo a existência de formas “a priori”.
No livro “Crítica do Juízo”, Kant estabeleceu o caráter “a priori” do juízo estético, definindo o belo como uma “finalidade sem fim” e chamando estética transcendental a ciência de todos os princípios “a priori” da sensibilidade.
Fonte: https://www.significados.com.br/a-priori/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

MEU MESTRE, minha vida.

MEU MESTRE, minha vida. 
Direção de John G. Avildsen. 
EUA: 1989. 104 min. 
Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark é convidado por seu amigo Frank Napier a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus méto‑ dos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele coleciona admiradores e, ao mesmo tempo, muitos inimigos.

Psicologia e a Aprendizagem (Vídeos-aulas de 11 até 18)

Aula 11
Transtornos de personalidade



Aula 12

Transtornos de personalidade II





Aula 13

Transtornos de personalidade


Aula 14
Teoria e suas formas de estudo sobre aprendizagem


Aula 15
A Psicanálise e a Aprendizagem



Aula 16
Escolas e as Tendências Atuais


Aula 17
Escolas e as Tendências Atuais II



Aula 18
Citações sobre as Difivuldades de Aprendizagem

PRO DIA nascer feliz.

PRO DIA nascer feliz. 
Direção de João Jardim. Brasil: 2006. 88 min. 
Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Escritores da Liberdade - Filme completo em portugues

ESCRITORES da liberdade. 
Direção de Richard LaGravenese. 
EUA: 2007. 122 min. 

Erin Gruwell é uma jovem professora que leciona em uma pequena escola de um bairro periférico nos EUA. Por meio de relatos de guerra, ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade. “Escritores da Liberdade” ilustra muito bem a questão da aprendizagem e da motivação a partir do reconhecimento que se pode prestar à criatividade e envolvimento pessoal dos alunos na produção do seu próprio conhecimento.

CONRACK, EDUCADOR POR EXCELÊNCIA (1974) - filme sobre educação dublado com Jon Voight

Um homem branco chega em uma ilha quase inteiramente habitada por negros, com o objetivo de dar aulas na escola local. Lá ele enfrenta resistência para poder dar uma educação melhor aos seus alunos.

Com Mérito (1994 - Dublado Completo - Marsh Mallow)

COM mérito. 
Direção de Alek Keshishian. 
EUA: 1994. 96 min. 

Monty é um estudante de Harvard prestes a se formar. Quando seu computador quebra, ele fica apenas com uma cópia impressa de seu trabalho de graduação e corre pra tirar uma cópia, mas tropeça e o calha‑ maço cai no porão de um prédio. Ali se abriga o mendigo Simon, que pega o trabalho e chantageia Monty: para cada página do trabalho, ele quer um dia de casa e comida. E assim Monty e seus companheiros de república são forçados a conviver com Simon, em um relacionamento que aos poucos se transforma em amizade. O mendigo está doente, teme morrer logo e começa a rever os erros de sua vida. Ele pode não ser culto, mas é capaz de ensinar algumas coisas sobre a vida para esses estudantes de Harvard.

A voz do coração -



A VOZ do coração. 
Direção de Christophe Barratier. França/Suíça/Alemanha: 2003. 95 min. 

Ao receber a notícia do falecimento da mãe, o reconhecido maestro Pierre Morhange volta para casa. Lá, ele recorda sua infância por meio da leitura das páginas de um diário mantido por seu antigo professor de música, Clément Mathieu. Na década de 40, o pequeno Pierre é um menino rebelde, filho da mãe solteira Violette. Ele frequenta um internato dirigido pelo inflexível Rachin, que enfrenta dificuldades para manter a disciplina dos alunos difíceis. Mas a chegada do professor Mathieu traz nova vida ao lugar: ele organiza um coro que promove a descoberta do talento musical de Pierre.

Psicologia da Aprendizagem


Psicologia da Aprendizagem II


LEITURAS

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TEORIA DE PIAGET - APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA



Por Risia Kelly V. B. Resende -  Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Mato Grosso e Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Mato Grosso. 

Jean Piaget, psicólogo e filósofo que nasceu na Suíça e viveu de 1896 a 1980, 
estabeleceu uma teoria a qual definia que as crianças e adolescentes pensam de forma diferente de um adulto. Ele investigou ainda, como estes adquirem e evoluem os conhecimentos absorvidos ao longo da infância e adolescência, amadurecendo-os até considerados adultos. 

Para o autor, dois mecanismos ocorrem durante esse processo à assimilação e a acomodação. No primeiro a criança capta o que o ambiente lhe oferece sistematizando dentro de uma estrutura pré-existente, ou seja, usa aquilo que já possui para dar significado ao que está recebendo. Piaget (1973)define a assimilação como“(...) uma integração a estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação”

O segundo mecanismo trata-se da acomodação, esta por sua vez leva o indivíduo a se reorganizar a fim de se adaptar ao meio ao qual está inserido, buscando o equilíbrio entre aquilo que recebeu e o que já possuía.   O filósofo ressalta “chamaremos acomodação (por analogia com os "acomodatos" biológicos) toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam” (PIAGET, 1996 apud TAFNER, 2008). 

Com a proposta de um método que voltasse atenção à criança durante seu processo de aprendizado, Piaget lutava contra a metodologia do copiar e não pensar. Ele defendia que deveria ser levado em consideração cada processo de desenvolvimento pelo qual a criança passava. Nesse sentido classificou em quatro estágios do desenvolvimento psicológico por qual o indivíduo passa: o estágio sensório motor (de 0 a 18 ou 24 meses), o pré-operatório (de 2 a 6/7 anos), o operatório-concreto (de 7 a 11/12 anos) e o estágio pensamento formal (a partir de 11/12 anos). 

O estágio sensório motor (de 0 a 18 ou 24 meses) refere-se à fase inicial do desenvolvimento, é nesse momento que se constitui a organização reflexiva e a inteligência prática, conhecida como período pré-verbal. Para a criança, o ontem e 

amanhã são desconhecidos, ele percebe apenas o hoje. Nesse processo os bebês passam a simbolizar mentalmente e utilizar algumas palavras, eles se sentem o centro do universo. 

Já no pré-operatório (de 2 a 6/7 anos), a capacidade simbólica está mais aguçada, é mais frequente o uso de símbolos mentais como a linguagem e imagens, aqui a competência linguística é muito superior ao período anterior. Deste modo surgem habilidades como imitação, jogos simbólicos, desenhos, imagens mentais e a linguagem falada. 

Por conseguinte no período operatório-concreto (de 7 a 11/12 anos) a criança já capaz de desenvolver processos de pensamento lógico, já sabe resolver problemas e argumentar em diversas situações, há o desenvolvimento da socialização, deixando de se sentir o centro do mundo ela passa a partir da linguagem falada se comunicar claramente com os outros, podendo organizar suas ideias a fim de dar respostas coerentes a possíveis questionamentos. Aqui a assimilação e acomodação começam a ser controlada pelo individuo, deixando de ser apenas resultados de suas percepções. 

O último estágio dessa classificação refere-se ao pensamento formal (a partir de 
11/12 anos). Neste período a criança, entrando na adolescência já começa tirar suas 
próprias conclusões. Ela se utiliza de esquemas internalizados anteriormente para 
fortalecer suas conclusões, daqui para frente os estágios anteriores são reforçados até o ponto de maturidade na considerada fase adulta. 

Diante do exposto Piaget conseguiu demonstrar que as crianças não pensam da mesma forma que os adultos, sendo que os símbolos, valores e regras são adquiridos ao longo do tempo. Constatações essas que contribuíram e continuam a ser de suma importância para que os profissionais da pedagogia possam exercer seu papel com êxito. 








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERNANDES, A. Os Idiomas do Aprendente. São Paulo: Artmed, 2001. 

PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1985. 

PIAGET, J. A psicologia. 2. Ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1973. 

TAFNER, Malcon. A Construção do Conhecimento Segundo Piaget. Disponivel 
em<www.cerebromente.org.br/n08/mente/.../construtivismo.htm> Acesso em Jul. 2016. 

SILVA, Rafael Rodrigues. A Origem e a Construção do Pensar Segundo Piaget e Freud. 
Disponível em <http://www.webartigos.com/artigos/a-origem-e-a-construcao-do
pensar-segundo-piaget-e-freud/91332/#ixzz4Fo8l0Ctm>  Acesso em Jul. 2016 

Fonte na Net:http://www.webartigos.com/storage/app/uploads/public/588/508/23c/58850823cb48c715994738.pdf

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Psicologia e a Aprendizagem (Vídeos-aulas de 06 até 10)

Aula 06
As múltiplas inteligências IV


Aula 07
Canais de aprendizagem



Aula 08
Teorias da personalidade


Aula 09
Tipos de Personalidade


Aula 10
Distúrbios da Personalidade






domingo, 12 de fevereiro de 2017

Sinestesia

(...)


A sinestesia é uma condição neurológica que implica que o cérebro interpreta sensações de natureza diferentes em simultâneo, ou seja, um som pode representar uma cor ou um aroma (sensações que não são auditivas). Existe uma espécie de cruzamento de sensações em um só estímulo. Assim, uma cor pode ter um sabor ou um som pode ter uma forma.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a sinestesia não é uma doença, e por isso não há tratamento para ela. É simplesmente uma forma diferente do cérebro processar as informações obtidas através dos sentidos. A sinestesia é uma característica hereditária, sendo mais provável acontecer se há casos dentro de uma família. Alguns estudiosos afirmam que as pessoas que apresentam essa característica possuem uma memória acima da média e uma criatividade bastante desenvolvida.
Cerca de uma em cada 300 pessoas têm sinestesia.

Exemplos de sinestesia

A sinestesia está presente quando por exemplo, uma cor é ligada a uma impressão auditiva (audição colorida, fotismos) ou sons são  ligados a uma impressão visual (fonismos).
No vocabulário da língua portuguesa existem várias expressões que se referem a fenômenos de sinestesia, como vermelho-berrante, cores quentes. A expressão "voz doce" é outro caso de sinestesia, pois existe a junção de uma sensação auditiva (voz) e uma sensação gustativa (doce).

Figura de linguagem

No âmbito da linguística, a sinestesia é também uma figura de linguagem semelhante à metáfora ou comparação por símile, porque combinam elementos de universos diferentes. No caso concreto da sinestesia, os elementos distintos que são combinados são os sentidos humanos.
Eu me lembro daquela noite de Verão, e do aroma doce dos seus cabelos.
Neste exemplo, a sinestesia como figura de linguagem está presente na expressão "aroma doce", pois existe a combinação de duas sensações diferentes: a olfativa e a gustativa.

Fonte: https://www.significados.com.br/sinestesia/

O QUE É PSICOLOGIA

Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...

A história da Psicologia, cuja etimologia deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana:



Para Sócrates (469/ 399 a C.) a principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional.

Platão (427/ 347 a C.) – discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo humano era a cabeça, representando fisicamente a psique, e a medula tria como função a ligação entre mente e corpo.

Já Aristóteles (387/322 a C.) – discípulo de Platão – entendia corpo e mente de forma integrada, e percebia a psiqué como o princípio ativo da vida.

Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente.

Em 1649, René Descartes – filósofo francês – publica Paixões da Alma, reafirmando a separação entre corpo e mente. Pensamento que dominou o cenário científico até o século XX. Alguns pesquisadores alegam que essa hipótese assumida por Descartes foi um subterfúgio encontrado para continuar suas pesquisas , desenvolvidas a partir da dissecação de cadáveres, com o apoio da Igreja e protegido contra a Inquisição.

O fato é que no final do século XIX, os acadêmicos da época resolvem distanciar a Psicologia da Filosofia e da Fisiologia, dando origem ao que se chamou de Psicologia Moderna. Os comportamentos observáveis passam a fazer parte da investigação científica em laboratórios com o objetivo de se controlar o comportamento humano. Nesse sentido, os teóricos objetivam suas ações na tentativa construir um corpo teórico consistente, buscando o reconhecimento, enfim, da Psicologia como ciência. 

É neste cenário investigativo que surgem três correntes teóricas: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.

O Funcionalismo foi elaborado por William James(1842/1910) que teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio.
No Estruturalismo Edward Titchener(1867/1927) também se preocupava com a consciência, mas com seus aspectos estruturais – percebiam a consciência , isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central.
O Associacionismo foi apresentado por Edward Thorndike(1874/1949). Seu ponto de vista era que o homem aprende por um processo de associação de ideias – da mais simples para a mais complexa.
No início do século XX, surgem mais três correntes principais,que, por sua vez originaram a diversidade de correntes psicológicas, que conhecemos hoje:

Behaviorismo – surgiu nos EUA com John Watson(1878/1958). Foi conhecida pela teoria S-R, ou seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo.
Gestaltismo – surgiu na Europa, mais precisamente na Alemanha, com Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912 e nega a fragmentação das ações e processos humanos, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, resgatando as relações da Psicologia com a Filosofia.
Psicanálise – teoria elaborada por Sigmund Freud(1856/1939) recupera a mportância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente.
Hoje, século XXI os conhecimentos produzidos pela Psicologia e a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua área de atuação.

Assim, a Psicologia hoje, pode contribuir em várias áreas de conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações.

São elas:

Psicologia Experimental
Psicologia da Personalidade
Psicologia Clínica
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia Organizacional
Psicologia da Educação
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia Esportiva
Psicologia Forense
Neuropsicologia



Por Regina Célia de Souza
Fonte na net: http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm#

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Fases do Desenvolvimento da Inteligência. /Piaget/


Piaget foi um dos grandes estudiosos da Psicologia do Desenvolvimento; dedicou-se exclusivamente ao estudo do desenvolvimento cognitivo, quer dizer, à gênese da inteligência e da lógica. Ele concluiu pela existência de quatro estágios ou fases do desenvolvimento da inteligência. 
Em cada estágio há um estilo característico através do qual a criança constrói seu conhecimento. 



Vejamos: 

Primeiro estágio Î Sensório motor (ou prático) 0 – 2 anos: trabalho mental: estabelecer relações entre as ações e as modificações que elas provocam no ambiente físico; exercício dos reflexos; manipulação do mundo por meio da ação. Ao final, constância/permanência do objeto. 

Segundo estágio Î Pré-operatório (ou intuitivo) 2 – 6 anos: desenvolvimento da capacidade simbólica (símbolos mentais: imagens e palavras que representam objetos ausentes); explosão lingüística; características do pensamento (egocentrismo, intuição, variância); pensamento dependente das ações externas. 

Terceiro estágio Î Operatório-concreto – 7 – 11 anos: capacidade de ação interna: operação. Características da operação: reversibilidade/invariância – conservação (quantidade, constância, peso, volume); descentração/capacidade de seriação/capacidade de classificação. 

• Quarto estágio Î Operacional-formal (abstrato) – 11 anos... A operação se realiza através da linguagem (conceitos). O raciocínio é hipotético-dedutivo (levantamento de hipóteses; realização de deduções). Essa capacidade de sair-se bem com as palavras e essa independência em relação ao recurso concreto permite: ganho de tempo; aprofundamento do conhecimento; domínio da ciência da filosofia. 

(Magrit Froehlich Krueger Associação Educacional Leonardo da Vinci – ASSELVI Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia)                                          

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Ser Ou Não Ser Platão: O Mito Da Caverna

 Muitos dos questionamentos filosóficos
 tornaramse base do raciocínio lógico, 
matemático e científico de nossa época. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Debate - Teoria da Complexidade de Edgar Morin...


Nessa entrevista do Programa da UNIVIVA - Programa Universidade Viva da FGF TV – os professores Júlio Tôrres, Roncalli Maranhão e Alberto Teixeira 
debatem sobre a Teoria da Complexidade de Edgar Morin, modelo teórico aplicado a diversas áreas do conhecimento.  

(FAEL)


Entrevista com um dos mais relevantes pensadores da modernidade Edgar Morin.  
Filósofo, sociólogo, antropólogo e historiador francês, 
Edgar Morin, foi entrevistado pelo RODA VIVA no ano 2.000, falando sobre  o como o sistema de educação não produz apenas conhecimento e elucidação, mas também ignorância e cegueira. 
Nessa entrevista, Edgar Morin aborda vários temas, e insiste que a reforma do pensamento é uma necessidade-chave da sociedade. 

“  a reforma do pensamento que permitiria o pleno empre o da inteligência, de forma que os cidadãos possam realmente entender e enfrentar os problemas contemporâneos. É a ideia de um pensamento nãofragmentado. A ideias de que o homem, ao analisar a vida e o mundo, perceba tudo o que está a sua volta e assim construa um entendimento melhor e mais abran ente a respeito dos problemas da humanidade”.

(FAEL/Disciplina/Metodologia da Pesquisa Científica na Prática)

O Erro, a Incerteza e a Ilusão