terça-feira, 27 de dezembro de 2016

5 sinais para encaminhar para equipe MULDISCIPLINAR

DIFICULDADE ESCOLA: 5 sinais para encaminhar para equipe MULDISCIPLINAR   

Avaliação Psicopedagógica


Primeiro contato - O que devo prestar atenção e que tipo de dados devo anotar.
Queixa - aprendente / responsável / escola.

Kit - Manual do Psicopedagogo


 

Menino de ouro

Incentivo aos psicopedagogos, Ricardo revela-se comprometido consigo em seu processo, institui-se como pessoa capaz e, desta forma, contribui com o meio em que se insere. O menino usa o que lhe é possível, supera-se. A partir disso, pode-se deduzir que desejo e determinação são pontos importantes ao desenvolvimento, ao processo ensino-aprendizagem em curso.


Crianças repetem o que vê

 O ser humano repete atitudes.
O psicopedagogo pode intervir colaborando em uma situação como essa, uma vez que este processo de ensino-aprendizagem não condiz com o desenvolvimento e crescimento do ser humano.


Higiene e saúde

Este vídeo mostra a possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas pelo simples contato com as mãos, por exemplo, em instituições educacionais, empresas e hospitais. Nesses casos, cabe ao psicopedagogo diagnosticar, desenvolver estratégia e intervir. O respeito ao outro e à comunidade posiciona cada indivíduo no caminho do crescimento e desenvolvimento. uma atitude responsável diz respeito ao comprometimento em um processo psicopedagógico.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL - DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO (Aulas de 1 até 05)

Aula 01

Como Auxiliar e Instrumentar 

o Psicopedagogo



Aula 02

A Etimologia



 

Aula 03

Introdução a medicina



Aula 04

Histórico do aparelho psíquico


Aula 05

Histórico continuidade e primeiros centros



 





quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Metodologia da pesquisa científica (Vídeos-aulas de 11 até 20)

Aula 11

Trabalho de Conclusão de Curso: Delimitação do tema e introdução



Aula 12

Aula 13




Aula 14
Terceiro capítulo - Análise e aplicação de resultados


Metodologia da pesquisa científica (Vídeos-aulas de 1 até 10)

Aula 01


Aula 02

Aula 03

Referencial teórico e Revisão Bibliográfica

Aula 04

Objetivo geral e Objetivos científicos


Aula 05
Justificativa e metodologia


Aula 06


Aula 07
Comparação, exploração, coleta de dados, investigação


Aula 08


Aula 09




                                                     Aula10
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Entrevista com Zigmunt Bauman

Entrevista com Zigmunt Bauman

Teoria das Inteligências Múltiplas

O que é esta teoria, o criador Howard Gardner, quais são as inteligências, capacidades e habilidades, psicologia


O que é origem da teoria 

A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner. Depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, o psicólogo concluiu que o cérebro do homem possui oito tipos de inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. De acordo com Gardner, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Podemos citar Leonardo da Vinci como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, o psicólogo afirma que são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.

Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui. Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências. 

Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.


Cérebro humano: capacidade de
desenvolvimento de inteligências
múltiplas
As inteligências são:

· Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.

· Lingüística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

· Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida.

· Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).

· Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.

· Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

· Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.

· Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/inteligencias_multiplas.htm
Bibliografia Indicada

- As inteligências múltiplas e seus estimulos
  Autor: Antunes, Celso
  Editora: Papirus
  Temas: Pedagogia

- Inteligências Múltiplas - ao redor do mundo
  Autor: Chen, Jie-Qi
  Editora: Artmed
  Temas: Psicologia

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Dificuldades de Aprendizagem (Aulas de 16 até 20)


Aula 16

Deficiência motora fina


Aula 17

Disortografia



Aula 18

Discalculia


Aula 19

TDAH





Aula 20

Causas dos transtornos de TDAH

Dificuldades de Aprendizagem (AULAS: 11 ATÉ 15)


Aula 11

Conhecendo o seu cérebro


Aula 12

Dislexia



Aula 13

Quais são as características 

da criança disléxica



Aula 14

Dificuldades de leitura e escrita






Aula 15

Disgrafia

sábado, 26 de novembro de 2016

Diagnóstico errado de déficit de atenção





Reportagem em que se destaca a importância da escola realizar um diagnóstico correto com relação às dificuldades de aprendizagem, tomando o devido cuidado para não patologizar, ou seja, diagnosticar processo de aprender (que pode conter dificuldades, obviamente) como uma dificuldade real. O vídeo é fundamental para relembrar ao professor a necessidade de um trabalho sério e fundamentado, mesmo quando for encaminhar um aluno para tratamento de dificuldades para aprender

Como diminuir as dificuldades de crianças com dislexia

Esse vídeo retrata uma escola brasileira que possui crianças com dislexia estudando com alunos que não apresentam o problema. O vídeo dá dicas de como o professor pode trabalhar com as crianças disléxicas junto com outras crianças em sala de aula. É de suma importância para o trabalho do professor. 


Dislexia

O vídeo fala sobre o nascimento da Associação Brasileira de Dislexia, da dificuldade de se entender esse distúrbio e da função educativa e social que a referida associação presta a quem a procura. informa acerca da prestação de serviços da associação e auxilia o professor a pedir ajuda quando tiver alunos com os sintomas específicos de dislexia.


DISLEXIA NO FANTÁSTICO

Reportagem sobre dislexia, explicando de forma clara e coesa quais as implicações da dislexia sobre a vida das pessoas. Apresenta relatos de pessoas disléxicas e de como o diagnóstico correto mudou para melhor a vida delas. Ressalta a necessidade de o professor conhecer as características desse distúrbio para poder ajudar seu aluno. 


Funcionamento do Cérebro Humano

Explicação dada pelo Dr. Santino, médico neurologista brasileiro, sobre o funcionamento do cérebro humano. O médico explica com detalhes onde se encontram as áreas de funcionamento de cada uma das funções necessárias à aprendizagem. De forma muito didática, é possível ter uma noção de como a aprendizagem acontece dentro do cérebro humano. 


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Dislexia - Aprender com as Diferenças




Definições:

DIS – distúrbio
LEXIA - (do latim) leitura; (do grego) linguagem
DISLEXIA - dificuldades na leitura e escrita



A definição mais usada na atualidade é a do Comitê de Abril de 1994, da International Dyslexia Association - IDA, que diz:
"Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Estas dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sócio-cultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldade com as diferentes formas de linguagem, freqüentemente incluídas problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar."
A dislexia não é uma doença, portanto não podemos falar em cura. Ela é congênita e hereditária, e seus sintomas podem ser identificados logo na pré-escola.

Os sintomas, ainda, podem ser aliviados, contornados, com acompanhamento adequado, direcionado às condições de cada caso. Não podemos considerar como "comprometimento" sua origem constitucional (neurológica), mas sim como uma diferença, que é mais notada em relação à dominância cerebral.

"A DISLEXIA é uma dificuldade de aprendizagem na qual a capacidade de uma criança para ler ou escrever está abaixo de seu nível de inteligência."

"A DISLEXIA é uma função, um problema, um transtorno, uma deficiência, um distúrbio. Refere a uma dificuldade de aprendizagem relacionada à linguagem."

"A DISLEXIA é um transtorno, uma perturbação, uma dificuldade estável, isto é duradoura ou parcial e, portanto, temporária, do processo de leitura que se manifesta na insuficiência para assimilar os símbolos gráficos da linguagem.”

"A DISLEXIA não é uma doença, é um distúrbio de aprendizagem congênito que interfere de forma significativa na integração dos símbolos lingüísticos e perceptivos. Acomete mais o sexo masculino que o feminino, numa proporção de 3 para 1."

 "A DISLEXIA é caracterizada por dificuldades na leitura, escrita (ortografia e semântica), matemática (geometria, cálculo), atraso na aquisição da linguagem, comprometimento da discriminação visual e auditiva e da memória seqüencial.”

Etiologia:

A rigor, não há nenhuma segurança em afirmar uma ou outra etiologia para a causa da dislexia, mas há algumas situações que foram descartadas:

Em hipótese alguma o disléxico tem comprometimento intelectual. Segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas, o ser humano possui habilidades cognitivas: inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal, inteligência lógica-matemática, inteligência espacial, inteligência corporal-cinestésica, inteligência verbal-linguística, inteligência musical, naturalista, existencial e pictórica. O disléxico teria sua inteligência mais predisposta à inteligência corporal-cinestésica, musical, espacial.

Quanto ao emocional, é preciso avaliar muito bem. Pode haver um comprometimento do emocional como conseqüência das dificuldades da dislexia, mas nunca como causa única.

criança dislexia não tem perda auditiva.

Há vários estudos:

A) Uma falha no sistema nervoso central em sua habilidade para organizar os grafemas, isto é, as letras ou decodificar os fonemas, ou seja, as unidades sonoras distintivas no âmbito da palavra.

B) O impedimento cerebral relacionado com a capacidade de visualização das palavras.

C) Diferenças entre os hemisférios e alteração (displasias e ectopias) do lado direito do cérebro. Isso implica, entre outras coisas, uma dominância da lateralidade invertida ou indefinida. Mas também justifica o desenvolvimento maior da intuição, da criatividade, da aptidão para as artes, do raciocínio mais holístico, de serem mais subjetivos e todas as outras qualidades características do hemisfério direito.

D) Inadequado processamento auditivo (consciência fonológica) da informação lingüística.

E) Implicações relação afetiva materno-filial, o que pode entravar a necessidade da linguagem, e mais tarde a aprendizagem da leitura e escrita.

Sinais encontrados em Disléxicos:

Desde a pré-escola alguns sinais e sintomas podem oferecer pistas que a criança é disléxica. Eles não são suficientes para se fechar um diagnóstico, mas vale prestar atenção:

  • Fraco desenvolvimento da atenção.

  • Falta de capacidade para brincar com outras crianças.

  • Atraso no desenvolvimento da fala e escrita.

  • Atraso no desenvolvimento visual.

  • Falta de coordenação motora.

  • Dificuldade em aprender rimas/canções.

  • Falta de interesse em livros impressos.

  • Dificuldade em acompanhar histórias.

  • Dificuldade com a memória imediata organização geral.

Dificuldades encontradas em crianças com Dislexia:

  • Dificuldade para ler orações e palavras simples.
  • A pronúncia ou a soletração de palavras monossilábicas é uma dificuldade evidente nos disléxicos.
  • As crianças ou adultos disléxicos invertem as palavras de maneira total ou parcial, por exemplo, “casa” é lida “saca”. Uma coisa é uma brincadeira ou um jogo de palavras, observando a produtividade morfológica ou sintagmática dos léxicos de uma língua, outra coisa é, sem intencionalidade, a criança ou adulto trocar a seqüência de grafemas.
  • Invertem as letras ou números, por exemplo: /p/ por /b/, /d/ por/ b /3/ por /5/ ou /8/, /6/ por /9/ especialmente quando na escrita minúscula ou em textos manuscritos escolares. Assim, é patente a confusão de letras de simetria oposta.
  • A ortografia é alterada, podendo estar ligada a chamada CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA (alterações no processamento auditivo).
  • Copiam de forma errada as palavras, mesmo observando na lousa ou no livro como são escritas. Em geral, as professoras ficam desesperadas: “como podem - pensam e reclamam - ela está vendo a forma correta e escreve exatamente o contrário?". Ora, o processamento da informação léxica, que é de ordem cerebral, está invertida ou simplesmente deficiente.
  • As crianças disléxicas conhecem o texto ou a escrita, mas usam outras palavras, de maneira involuntária. Trocam as palavras quando lêem ou escrevem, por exemplo: “gato” por “casa”.
  • Têm as crianças disléxicas dificuldades em distinguir a esquerda e a direita.
  • Alteração na seqüência das letras que formam as sílabas e as palavras.
  • Confusão de palavras parecidas ou opostas em seu significado. Os homônimos, isto é, palavras semelhantes (seção, cessão e seção) são uma dificuldade nas crianças disléxicas.
  • Os erros na separação das palavras.
  • Os disléxicos sofrem com a falta de rapidez ao ler. A leitura é sem modulação e sem ritmo. Os disléxicos, às vezes, com muito sacrifício, decodificam as palavras, mas não conseguem ter compreensão.
  • Os disléxicos têm falha na construção gramatical, especialmente na elaboração de orações complexas (coordenadas e subordinadas) na hora da redação espontânea.

Tipos de Dislexia:

  • DISLEXIA ACÚSTICA: manifesta-se na insuficiência para a diferenciação acústica (sonora ou fonética) dos fonemas e na análise e síntese dos mesmos, ocorrendo omissões, distorções, transposições ou substituições de fonemas. Confundem-se os fonemas por sua semelhança Articulatória.
  • DISLEXIA VISUAL: Ocorre quando há imprecisão de coordenação viso-especial manifestando-se na confusão de letras com semelhança gráfica. Não temos dúvida que o primeiro procedimento dos pais e educadores é levar a criança a um médico oftalmologista.
  • DISLEXIA MOTRIZ: evidencia-se na dificuldade para o movimento ocular. Há uma nítida limitação do campo visual que provoca retrocessos e principalmente intervalos mudos ao ler.

Lembre-se em observar:

  • Alterações de grafia como "a-o", "e-d", "h-n" e "e-d", por exemplo.
  • As crianças disléxicas apresentam uma caligrafia muito defeituosa, verificando-se irregularidade do desenho das letras, denotando, assim, perda de concentração e de fluidez de raciocínio.
  • As crianças disléxicas, ainda segundo o professor, apresentam confusão com letras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço como "b-d". "d-p", "b-q", "d-b", "d-p", "d-q", "n-u" e "a-e". Ocorre também com os números 6;9;1;7;3;5, etc.
  • Apresenta dificuldade em realizar cálculos por se atrapalhar com a grafia numérica ou não compreende a situação problema a ser resolvida.
  • Confusões com os sinais (+) adição e (x) multiplicação.
  • A dificuldade pode ser ainda para letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: "d-t" e "c-q", por exemplo.
  • Na lista de dificuldades dos disléxicos, para o diagnóstico precoce dos distúrbios de letras, chamamos a atenção de educadores, e pais para as inversões de sílabas ou palavras como "sol-los", "som-mos" bem como a adição ou omissão de sons como "casa-casaco", repetição de sílabas, salto de linhas e soletração defeituosa de palavras.

 Alfabetização do Disléxico:

O disléxico precisa olhar atentamente, ouvir atentamente, atentar aos movimentos da mão quando escreve e prestar atenção aos movimentos da boca quando fala. Assim sendo, a criança disléxica associará a forma escrita de uma letra tanto com seu som como com os movimentos FALAR-OUVIR-LER-ESCREVER, são atividades da linguagem. FALAR E OUVIR são atividades com fundamentos biológicos.

O método mais adequado tem sido o fonético e montagem de ”manuais” de alfabetização apropriada à criança disléxica.

A criança aprende a usar a linguagem falada, mas isto depende do:

  • Meio ambiente compreensivo, estimulador e paciente.

  • Trato vocal.

  • Organização do cérebro.

  • Sensibilidade perceptual para falar os sons.

O sucesso na reeducação de um disléxico está baseado numa terapia multisensorial (aprender pelo uso de todos os sentidos), combinando sempre a visão, a audição e o tato para ajudá-lo a ler e soletrar corretamente as palavras.

Estratégias que ajudam:

Uso freqüente de material concreto:

  • Relógio digital.
  • Calculadora.
  • Gravador.
  • Confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha.
  • Uso de gravuras, fotografias (a imagem é essencial para sua aprendizagem).
  • Material Cusineire / Material Dourado.
  • Folhas quadriculadas para matemática.
  • Máscara para leitura de texto.
  • Letras com várias texturas.
  • Evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da classe.
  • Ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo em fazê-lo.
  • Suas habilidades devem ser julgadas mais em suas respostas orais do que nas escritas.
  • Sempre que possível, a criança deve ser encorajada a repetir o que foi lhe dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória.
  • Revisões devem ser freqüentes e importantes.
  • Copiar do quadro é sempre um problema, tente evitar isso, ou dê-lhe mais tempo para fazê-lo.
  • Demonstre paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo, principalmente quando você estiver ensinando a alunos que possam ser considerados disléxicos.
  • Ensine-a quando for ler palavras longas, a separá-las com uma linha a lápis.
  • Dê-lhes menos dever de casa e avalie a necessidade e aproveitamento desta tarefa.
  • Não risque de vermelho seus erros ou coloque lembretes tipo: estude! Precisa estudar mais! Precisa melhorar!
  • Procure não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz infeliz.
  • Não a force a modificar sua escrita, ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo.
  • Procure não reforçar sentimentos que minimizam sua auto-estima.
  • Dê-lhes um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não-disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas.
  • Usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas.
  • Uma língua estrangeira é muito difícil para eles, faça suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas.

Orientação aos pais:

  • A coisa mais importante a fazer: AJUDAR A MELHORAR A AUTO-ESTIMA. Ofereça segurança, carinho, compreensão e elogie seus pequenos acertos.
  • Procurar ajuda profissional para realizar um diagnóstico correto: fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista ou psicopedagogo.
  • Explique que suas dificuldades têm um nome: DISLEXIA e que você vai ajudá-lo a superá-las, mas que ele é o principal agente desta mudança.
  • Encoraje-o e encontre coisas em que se saia bem, estimulando-o nessas coisas.
  • Elogie por seus esforços, lembre-se como ele tem de esforçar-se muito para ter algum sucesso na leitura e na escrita.
  • Ajude-o nos seus trabalhos escolares, ou, em algumas lições em especial, com paciência (mas não escreva para ele, ou resolva suas tarefas de matemática).
  • Ajude-o a ser organizado.
  • Encoraje-o a ter hobbies e atividades fora da escola, como esportes, música, fotografia, desenhos, etc.
  • Observe se ele está recebendo ajuda na escola, porque isso faz muita diferença na habilidade dele de enfrentar suas dificuldades, de prosperar e de crescer normalmente.
  • Não permita que os problemas escolares impliquem em mau comportamento ou falta de limites. Uma coisa nada tem a ver com a outra!

Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga especialista
Instituto Inclusão Brasil
inclusao.brasil@iron.com.br 
Bibliografia
  • Dislexia em questão - j. Ajuriaguerra - Ed. Artes médicas
  • Dislexia-manual de leitura corretiva - MABEL CONDEMARIN - Ed. Artes médicas
  • Associação Brasileira de Dislexia – SP Telefone: (011) 258-7568
  • Associação Nacional de Dislexia – RJ Telefone (021) 529-2461

FONTE:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1328#