Apenas mais um blog, de relevância para mim; uma extensão das minhas pesquisas visando ao auto estudo no processo de aprimoramento para uma formação continuada, em ambiente virtual de aprendizagem.
terça-feira, 16 de abril de 2019
Sociedade Mecanicista e Organicista
Durante a história mundial dois pontos foram discutidos e são colocados em pauta até hoje , são eles: o mecaniscismo e o orgânicismo.
Mecanicismo: prioriza o indivíduo em relação à sociedade . Seu grande objetivo é vedar o arbítrio do Estado e dar garantias individuais.
Organicismo: prioriza à sociedade em detrimento do indivíduo. Seu objetivo é garantir o bem comum.
No atual sistema brasileiro é percebido uma mescla dessas 2 correntes, o que é plausível , pois um acaba freiando o outro e assim as garantias tanto socias , quanto individuais são garantidas.
Charles Baudelaire
Poeta-crítico da modernidade, as reflexões estéticas de Baudelaire abrangeram a música, a literatura e as artes plásticas. |
“Eu sou bela, ó mortais! como um sonho de pedra,
E meu seio, onde todos vem buscar a dor,
É feito para ao poeta inspirar esse amor
Mudo e eterno que no ermo da matéria medra”.
(Trecho retirado do poema “A Beleza”)
Aos seis anos, perdeu seu pai, que foi substituído pelo general Aupick, segundo marido de sua mãe. Baudelaire odiava Aupick e sua infância foi atormentada por diversas brigas com o padrasto. Devido ao mal estar familiar, Baudelaire abandona os estudos em Lyon e vai para a Índia. Regressa em 1848, ano em que participa da série de revoluções na Europa central e oriental que acabaram eclodindo em função de regimes governamentais autocráticos.
Depois disso, dissipa-se de seus bens e cai de cara na boemia e na jogatina de Paris. Perdido pelas ruas parisienses, acaba conhecendo uma infinidade de artistas que o influenciaram: Mme. Sabatier, Marie Daubrun. sua musa, a atriz Jeanne Duval, entre outras personalidades. Quebrado e cheio de dívidas, Baudelaire foi submetido a um conselho familiar e foi decidido que seu tutor, Ancelle, controlaria seus gastos.
Em 1857 um episódio marcaria sua vida. Assim que publicou a obra “As Flores do Mal” (Les Fleurs du Mal), o título mais consagrado de sua carreira, tomou um processo do tribunal de Sena. A alegação era de que Baudelaire era um subversivo e atentava contra os bons costumes e à moral. O poeta foi obrigado a retirar seis poemas originais. Apesar disso, teve seu trabalho publicado sem cortes em 1911, após a sua morte.
Passou os dias derradeiros de sua vida atormentado por doenças nervosas. Acabou morrendo em Paris, sua cidade natal, no dia 31 de agosto de 1867. Foi vítima de uma paralisia geral e deu seu último suspiro nos braços de sua mãe.
Entre as principais obras de Baudelaire, destacam-se Flores do Mal, Paraísos Artificiais (lançadas no Brasil), La Fanfarlo, Morale du joujou, Réflexions sur quelques-uns de mes contemporains e Journaux intimes.
Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/charles-baudelaire/index.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Baudelaire
http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/baudelaire.htm
http://fr.wikipedia.org/wiki/Baudelaire
Por Felipe Araújo
https://www.infoescola.com/biografias/charles-baudelaire/
Stendhal
Marie Henri Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 – Paris, 23 de março de 1842) notabilizou-se como romancista e crítico. Seu estilo, ao contrário do excesso de ornamentos, valorizava o perfil psicológico dos personagens, a interpretação de seus atos, sentimentos e paixões. Seus romances mais conhecidos são: Do amor (1822), O vermelho e o negro (1831) e A cartuxa de Parma (1839), obras de notável análise psicológica, escritas todas elas com uma precisão e uma nudez simultaneamente naturais e intencionais. As duas últimas podem ser chamadas de novelas de aprendizagem, e compartilham de rasgos românticos e realistas; nelas aparece um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado por seu isolamento da sociedade e seu confronto com suas convenções e ideais, no que muito possivelmente se reflete em parte a personalidade do próprio Stendhal.
Como crítico, escreveu: História da pintura na Itália (1817); Roma, Nápoles e Florença (1817) e as vidas de Mozart, Napoleão, Rossini, entre outros. Stendhal seguiu a princípio a carreira comercial e empreendeu em 1814 uma viagem de estudo pela Itália. Dândi afamado, freqüentava os salões de maneira assídua, enquanto sobrevivia com os redimentos obtidos com suas colaborações em algumas revistas literárias. Em 1821 foi expulso de Milão, suspeito de estar filiado a um clube de carbonários. Regressando a Paris, onde seu nome era, então, já citado com respeito, aí permaneceu até que foi nomeado cônsul em Trieste e depois em Civita Vechia, posto que ocupava quando faleceu em decorrência de um ataque de apoplexia.
Victor Hugo
Retrato de Victor Hugo. Foto: Stocksnapper / Shutterstock.com |
O período entre 1829 e 1843 foi o mais produtivo de sua carreira. Escreveu vários volumes de poesia lírica, muito bem recebidas. Nos seus escritos reserva lugar preponderante aos estados de alma. Demonstra uma forte tendência ao estranho, ao maravilhoso, ao exótico e ao pitoresco.
Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un Crime".
Quando explode a guerra de 1870 e o Império se desmorona em 1870, Hugo retorna à França e retoma sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembléia Nacional, e mais tarde para o Senado. Não aderiu à Comuna de Paris, mas defendeu a anistia aos seus integrantes. Quando morre, em 1885, a República lhe presta homenagens fúnebres nacionais. Com ele desaparece um dos grandes gênios da língua francesa. Victor Hugo despertou imenso entusiasmo e fervor popular e deixou sua marca na literatura de todo o século XIX, e ainda em boa parte do século XX.
Bibliografia:
Victor Hugo. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/victor-hugo.jhtm>. Acesso em: 21 mai. 2012.
Victor Hugo (1802 - 1885). Disponível em: <http://victorhugo200anos.vilabol.uol.com.br/victor_hugo.htm>. Acesso em: 21 mai. 2012.
Victor Hugo (Victor Marie Hugo): 1802 - 1885. Disponível em: <http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/B_VictorHugo.htm>. Acesso em: 21 mai. 2012.
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